Os países do Norte da Europa foram pioneiros na cultura do morangueiro em substrato.
Esta técnica foi desenvolvida por razões várias que se prendem principalmente com o aumento da produção e da sua qualidade e também pela diminuição dos custos de produção.
Com a melhoria das condições salariais na agricultura, o factor de produção mão-de-obra, que é naturalmente elevado na cultura do morango, toma proporções bastante importantes no custo da cultura.
O sistema de produção em substrato permite colocar as plantas a uma altura, dentro dos abrigos, que melhor rentabiliza o trabalho de plantação e colheita.
Os sistemas de cultivo em substrato evitam a utilização dos químicos ditos perigosos, como o brometo de metilo, para a desinfecção dos solos. Este facto permite a implementação e certificação de práticas de protecção integrada, normas ISO e Eurepgap e assim, chegar mais facilmente a mercados mais exigentes, como são os do Norte da Europa.
O adensamento da plantação, com o consequente aumento da produção por unidade de área contribui significativamente para a diminuição dos custos unitários de produção. É evidente que desta forma se pode mais facilmente amortizar a estrutura de produção, principalmente as estufas e o seu automatismo de controlo climático.
O aumento de densidade tem um limite que se prende principalmente com o espaço disponível para os trabalhos culturais e com a disponibilidade de luz.
Nas plantações no solo o limite fica pelas 5 a 6 plantas por m2, enquanto que para a produção em substrato em bancadas elevadas este valor aumenta para 10 a 14 plantas por m2 em sistemas de uma só altura e até 22 a 26 plantas por m2 para sistemas com duas alturas de plantação.
As vantagens da produção de morango em substrato quando comparada com a cultura em solo são:
- Uso de substratos isentos de agentes patógeneos e sais com menor risco de surgimento de doenças do sistema radicular;
- A homogeneidade do substrato como meio de desenvolvimento das plantas que leva a uma maior uniformidade cultural;
- Melhor polinização;
- Maior produtividade da mão-de-obra principalmente na colheita;
- Maior produção/m2;
- Maior qualidade dos frutos no que diz respeito a sua " self live" pelo facto da maturação ser mais atempada e sem o choque térmico provocado pelo contacto com o plástico negro da " paillage" ;
- Menor incidência de Botrytis spp. e outras doenças causadas por fungos ou bactérias pelo facto da cultura e dos seus frutos se encontrarem suspensos;
- Melhor controlo das necessidades de água e nutrientes com uma mais eficaz utilização do recurso água;
- Possibilidade de reutilizar os drenados em culturas alternativas (sistema aberto) ou na própria cultura (sistema fechado);
- Menor impacto ambiental pela não aplicação de insecticidas e nematodicidas de solo.
Inconvenientes do sistema
- Maior necessidade de qualificação técnica para a instalação e maneio da cultura;
- Maior risco na produção no que se refere a uma mais rápida e forte relação causa efeito;
- Maiores custos de investimento inicial (substratos, rega auto-compensante e anti-drenante, estrutura de suporte, nebulização, automatização da fertirrega, etc.).
Esta técnica foi desenvolvida por razões várias que se prendem principalmente com o aumento da produção e da sua qualidade e também pela diminuição dos custos de produção.
Com a melhoria das condições salariais na agricultura, o factor de produção mão-de-obra, que é naturalmente elevado na cultura do morango, toma proporções bastante importantes no custo da cultura.
O sistema de produção em substrato permite colocar as plantas a uma altura, dentro dos abrigos, que melhor rentabiliza o trabalho de plantação e colheita.
Os sistemas de cultivo em substrato evitam a utilização dos químicos ditos perigosos, como o brometo de metilo, para a desinfecção dos solos. Este facto permite a implementação e certificação de práticas de protecção integrada, normas ISO e Eurepgap e assim, chegar mais facilmente a mercados mais exigentes, como são os do Norte da Europa.
O adensamento da plantação, com o consequente aumento da produção por unidade de área contribui significativamente para a diminuição dos custos unitários de produção. É evidente que desta forma se pode mais facilmente amortizar a estrutura de produção, principalmente as estufas e o seu automatismo de controlo climático.
O aumento de densidade tem um limite que se prende principalmente com o espaço disponível para os trabalhos culturais e com a disponibilidade de luz.
Nas plantações no solo o limite fica pelas 5 a 6 plantas por m2, enquanto que para a produção em substrato em bancadas elevadas este valor aumenta para 10 a 14 plantas por m2 em sistemas de uma só altura e até 22 a 26 plantas por m2 para sistemas com duas alturas de plantação.
As vantagens da produção de morango em substrato quando comparada com a cultura em solo são:
- Uso de substratos isentos de agentes patógeneos e sais com menor risco de surgimento de doenças do sistema radicular;
- A homogeneidade do substrato como meio de desenvolvimento das plantas que leva a uma maior uniformidade cultural;
- Melhor polinização;
- Maior produtividade da mão-de-obra principalmente na colheita;
- Maior produção/m2;
- Maior qualidade dos frutos no que diz respeito a sua " self live" pelo facto da maturação ser mais atempada e sem o choque térmico provocado pelo contacto com o plástico negro da " paillage" ;
- Menor incidência de Botrytis spp. e outras doenças causadas por fungos ou bactérias pelo facto da cultura e dos seus frutos se encontrarem suspensos;
- Melhor controlo das necessidades de água e nutrientes com uma mais eficaz utilização do recurso água;
- Possibilidade de reutilizar os drenados em culturas alternativas (sistema aberto) ou na própria cultura (sistema fechado);
- Menor impacto ambiental pela não aplicação de insecticidas e nematodicidas de solo.
Inconvenientes do sistema
- Maior necessidade de qualificação técnica para a instalação e maneio da cultura;
- Maior risco na produção no que se refere a uma mais rápida e forte relação causa efeito;
- Maiores custos de investimento inicial (substratos, rega auto-compensante e anti-drenante, estrutura de suporte, nebulização, automatização da fertirrega, etc.).