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A cultura do pimento é por muitos considerada uma cultura de difícil condução fora do solo, pois apresenta um sistema radicular pouco desenvolvido, limitando em certos casos o seu enraizamento no substrato.
Aquando da sementeira deverão utilizar-se uma percentagem de sementes extra que variará consoante o poder germinativo das sementes indicado no pacote. Se a sementeira se realizar em cubos de lã de rocha então é necessário saturá-los previamente com solução com uma condutividade eléctrica de 0,5 - 0,8 mMho e ph entre 5 e 6.
Posteriormente os cubos já semeados deverão ser cobertos com vermiculite e ainda se necessário por manta térmica de forma a obter temperaturas e humidades uniformes durante o período de germinação. A temperatura óptima de germinação ronda os 25 ºC. Após a emergência das plântulas, que durará aproximadamente 7 a 10 dias, as mesmas deverão ser regadas com solução nutritiva.
A temperatura deverá neste período situar-se entre os 22 ºC e 23º C e a HR entre 60 a 80%. Em locais ou períodos do ano em que a radiação se encontre a valores baixos, deverá manter-se a duração do dia a 18 horas, através de iluminação artificial de 5.500 luxes.
Nestas condições, as plantas encontram-se óptimas para transplante nos blocos de lã de rocha, após 18 dias de sementeira, período em que apresentam as primeiras folhas verdadeiras. Os blocos de lã de rocha, tal como já foi referido deverão ser previamente saturados com solução nutritiva que apresente 2 a 2,2 mMho de condutividade eléctrica e pH de 5,2.
De referir que a cultura do pimento demonstrou ser sensivel a condutividades eléctricas altas que conduz à redução da produção, redução do tamanho dos frutos e do seu peso seco, diminuição do crescimento vegetativo da planta e maior probabilidade de aparecimento de prodridão apical. Em contrapartida, condutividades eléctricas baixas conduzem a um decréscimo da qualidade dos frutos e a outros problemas de crescimento da planta.
Se houver ainda possibilidade de regular os valores de CO2 no interior da estufa, então os mesmos deverão ser aproximadamente de 800 ppm. De sublinhar, que as plantas de pimento são muito exigentes em temperatura, havendo necessidade de conduzir a cultura durante os períodos mais quentes do ano, caso contrário torna-se imprescindível o fornecimento à planta de calor extra através de equipamento adequado e disponível no mercado, sobretudo, ao nível da raiz através do fornecimento de solução nutritiva aquecida.
A densidade das plantas varia com o modo como está disposta na estufa, o substrato.
Um ensaio de pimento comparativo entre três substratos : fibra de côco demonstrou em todos os casos melhores resultados, obtendo a maior produção por planta 4 kg, maior número de frutos por planta e maior peso.
As razões que levam a que a cultura do pimento apresente melhores resultados na fibra de côco prendem-se sobretudo com o facto de:
- o pimento ser bastante sensível às elevadas temperaturas que se fazem sentir no verão, época em que decorre a cultura em estufa, apresentado o substrato fibra de côco elevada inércia térmica, factor importante nas nossas condições de produção. Em ensaios realizados no sistema de vasos a temperatura do substrato não foi além dos 30ºC.
- reduzida incidência da doença conhecida por " pé de elefante", muito caracteristica nesta cultura e que apresenta sintomas de engrossamento do caule com aparecimento de fissuras no mesmo, tornado-se porta de entrada a outros microorganismos maléficos. No sistema de vasos é possivel efectuar amontoa com substrato de fibra de côco húmido, na zona onde há maior probabilidade de ocorrência da doença levando ao aparecimento de raízes jovens abaixo dos cotilédones.
- não haver alterações bruscas de humidade no substrato, que provocam com frequência a morte de raízes impedindo o normal desenvolvimento da cultura.
Aquando da sementeira deverão utilizar-se uma percentagem de sementes extra que variará consoante o poder germinativo das sementes indicado no pacote. Se a sementeira se realizar em cubos de lã de rocha então é necessário saturá-los previamente com solução com uma condutividade eléctrica de 0,5 - 0,8 mMho e ph entre 5 e 6.
Posteriormente os cubos já semeados deverão ser cobertos com vermiculite e ainda se necessário por manta térmica de forma a obter temperaturas e humidades uniformes durante o período de germinação. A temperatura óptima de germinação ronda os 25 ºC. Após a emergência das plântulas, que durará aproximadamente 7 a 10 dias, as mesmas deverão ser regadas com solução nutritiva.
A temperatura deverá neste período situar-se entre os 22 ºC e 23º C e a HR entre 60 a 80%. Em locais ou períodos do ano em que a radiação se encontre a valores baixos, deverá manter-se a duração do dia a 18 horas, através de iluminação artificial de 5.500 luxes.
Nestas condições, as plantas encontram-se óptimas para transplante nos blocos de lã de rocha, após 18 dias de sementeira, período em que apresentam as primeiras folhas verdadeiras. Os blocos de lã de rocha, tal como já foi referido deverão ser previamente saturados com solução nutritiva que apresente 2 a 2,2 mMho de condutividade eléctrica e pH de 5,2.
De referir que a cultura do pimento demonstrou ser sensivel a condutividades eléctricas altas que conduz à redução da produção, redução do tamanho dos frutos e do seu peso seco, diminuição do crescimento vegetativo da planta e maior probabilidade de aparecimento de prodridão apical. Em contrapartida, condutividades eléctricas baixas conduzem a um decréscimo da qualidade dos frutos e a outros problemas de crescimento da planta.
Se houver ainda possibilidade de regular os valores de CO2 no interior da estufa, então os mesmos deverão ser aproximadamente de 800 ppm. De sublinhar, que as plantas de pimento são muito exigentes em temperatura, havendo necessidade de conduzir a cultura durante os períodos mais quentes do ano, caso contrário torna-se imprescindível o fornecimento à planta de calor extra através de equipamento adequado e disponível no mercado, sobretudo, ao nível da raiz através do fornecimento de solução nutritiva aquecida.
A densidade das plantas varia com o modo como está disposta na estufa, o substrato.
Um ensaio de pimento comparativo entre três substratos : fibra de côco demonstrou em todos os casos melhores resultados, obtendo a maior produção por planta 4 kg, maior número de frutos por planta e maior peso.
As razões que levam a que a cultura do pimento apresente melhores resultados na fibra de côco prendem-se sobretudo com o facto de:
- o pimento ser bastante sensível às elevadas temperaturas que se fazem sentir no verão, época em que decorre a cultura em estufa, apresentado o substrato fibra de côco elevada inércia térmica, factor importante nas nossas condições de produção. Em ensaios realizados no sistema de vasos a temperatura do substrato não foi além dos 30ºC.
- reduzida incidência da doença conhecida por " pé de elefante", muito caracteristica nesta cultura e que apresenta sintomas de engrossamento do caule com aparecimento de fissuras no mesmo, tornado-se porta de entrada a outros microorganismos maléficos. No sistema de vasos é possivel efectuar amontoa com substrato de fibra de côco húmido, na zona onde há maior probabilidade de ocorrência da doença levando ao aparecimento de raízes jovens abaixo dos cotilédones.
- não haver alterações bruscas de humidade no substrato, que provocam com frequência a morte de raízes impedindo o normal desenvolvimento da cultura.